Sinduscon-RN inicia debate sobre revisão do Plano Diretor de Natal
O presidente do Sinduscon-RN (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Arnaldo Gaspar Júnior, abriu nesta sexta-feira, 02, na Casa da Indústria, o seminário “Urbanismo no século XXI”. O evento, em parceria com a Pypa Soluções em Engenharia e Projetos, e apoio do CREA, Prefeitura de Natal, Conselho de Arquitetura e Urbanismo e Câmara Municipal de Natal, reuniu autoridades, empresários, urbanistas, arquitetos, políticos e estudantes.
Um dos objetivos foi iniciar o debate sobre a revisão Plano Diretor de Natal, apresentando experiências, ferramentas e instrumentos urbanos. O presidente do Sinduscon anunciou durante seu discurso de abertura, que a entidade realizará outros debates acerca do Plano Diretor de Natal.
O seminário, colaborativo e gratuito contou com palestras do vereador por São Paulo-SP, José Police Neto, da arquiteta e urbanista, diretora de Gestão de Projetos na Empresa Paulista de Desenvolvimento Metropolitano- EMPLASA, Diana Motta, e a arquiteta e urbanista, Maria Elisa Mercer, fundadora da Neourbix.
“O Sinduscon tem participado e coloca como um “player” importante nessa discussão, mas não no sentido de ditar regras, mas de contribuir no debate sobre o futuro de Natal”, afirmou Arnaldo Gaspar Júnior, salientando que não existem respostas fáceis sobre o que é melhor para a cidade e deu exemplos concretos: “é melhor adensar ou não? é melhor verticalizar?”, perguntou.
O presidente do Sindicato defendeu outras visões e a pluralidade na abordagem das questões relativas ao Plano Diretor para não se ficar refém de pequenos grupos que querem impor seus pontos de vista à sociedade. Ele lamentou que mais vereadores não tenham comparecido ao evento, uma vez que são eles que aprovam o Plano Diretor. Somente o vereador Hugo Manso compareceu.
O vereador por São Paulo-SP, José Police Neto fez uma explanação histórica e técnica sobre o planejamento urbano de São Paulo, pontuando que os estudos sobre as cidades são recentes no Brasil. “A USP iniciou esse trabalho há apenas três anos”, disse. Segundo ele, os planos diretores valorizam as cidades, mas somente para quem já faz parte dela, por isso é preciso cuidado quando de sua implantação ou revisão.
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