E-mail do Cidadão: Indignação – Carros de Som na política
O uso de carros de som para divulgação de suas candidaturas por candidatos polítcos, já se tornaram uma “febre” entre grande parte dos pleiteados.
A cada dia que se passa, mais e mais carros, circulam pela cidade com os “jingles” mais inusitados à outros. São adaptações de músicas de Axé, Forró, Marchinhas de Frevo, entre outros inúmeros criativos.
O que venho relatar é minha insatisfação, indignação, com a falta de “senso” por parte dos motoristas que o conduzem e mais, pela falta de respeito dos candidatos em utilizarem tal ferramenta para se promover.
O alto nível de ruído, perturba a mim e inúmeros cidadãos natalenses que são obrigados a escutar involuntariamente, quissá, contrariamente, a essas propagandas.
Diferentemente do rádio e da televisão, onde nós eleitores, podemos simplesmente trocar de canal/estação ou desligar o aparelho, o uso destes carros de som, simplesmente nos fazem parecer “impotentes” face a situação. Não há como simplesmente desligar o som, pedir para baixar, tampar os ouvidos simplesmente.
De segunda a segunda, por no mínimo 12h diárias, estes carros circulam por ruas e vielas da cidade, propagando suas publicidades e incomodando profundamente aos que não querem receber tal informação.
Vemos grande metrópoles como São paulo, por exemplo, que este tipo de veiculação é proibida. Países desenvolvidos jamais se permitiram tal utilização.
Será que isso é fruto do “País do Carnaval”, ou do país da vista grossa?
Como disse, sinto-me profundamente chateado a cada um que passa diante da empresa que trabalho, o barulho chega a ser insurrecedor, e é como se estivesse ao lado deste carro. Chega a ser impossível atender a um simples telefone, ou, anteder um cliente de forma cortêz.
Isso não se aplica apenas a época de campanha eleitoral, os carros de som com propagandas convencionais, não ficam por menos.
Não existe uma lei, ou órgão regulamentador, que restrinja este uso ou o volume máximo permitido, auferido por equipamento compativel.
Como dito anteriormente, acho que isso se dá ao país do carnaval ou ao país da vista grossa. Não há interesse Político/Financeiro em tal regulamentação, afinal, como os próprios se utilizariam deste serviço, no caso de uma proibição?
Para constatação de tal fato, convido-o a comparecer a empresa que trabalho e constatar por você mesmo o caso que relato.
Certo de sua compreensão, agradeço caso este texto seja divulgado em seu Blog, ou ainda, se fosse pronunciado algo no Jornal da 98, o qual sou ouvinte assíduo.
Grato,
Marcus Rios
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