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[COMENTÁRIO] QUEM É O RESPONSÁVEL POR MAIS UM DESASTRE AMBIENTAL? QUAL SERÁ A SUA PUNIÇÃO?

 

Até agora nenhuma resposta concreta ou convincente a respeito de mais um desastre ambiental no Brasil, que neste caso atingiu o litoral da Região Nordeste.

Nada além de bravatas, acusações toscas e sem fundamento, que lembram as mesmas desculpas em relação ao desmatamento e às queimadas na Amazônia e, além disso, estranhamente, acabou com o conselho que era o responsável por monitorar e investigar este tipo de tragédia.

Apesar de o óleo estar sendo derramado, ao que se sabe até agora, a partir de barris da Shell, o Governo Federal calou-se com a primeira resposta em que a empresa nega.

E seguimos todos sem resposta concreta, sem satisfação à respeito do que o Governo tem feito para saber a real origem e, principalmente, os responsáveis por esses gravíssimos danos ambientais, que já causam impacto no turismo da região – vale lembrar que estamos próximos de iniciar a alta estação e as praias do Nordeste são sempre as preferidas.

Demorou também, o Governo Federal em iniciativas mais concretas para conter a expansão do óleo e recolher o que chegou na costa nordestina. Apenas sessenta dia depois é que aparece o exército com um reforço.

Ressaltemos aqui, um caso exemplar, do Governo de Pernambuco e de centenas de voluntários lá e em diversas outras partes, que junto com prefeituras estão fazendo verdadeiros mutirões para minimizar os danos ambientais. Do mesmo modo o Governo no Rio Grande do Norte e no Nordeste agindo diante da inércia do Governo Federal.

Vale destacar, por fim, que tudo isso ocorre, coincidência ou não, em meio a algo que muito chama a atenção: estamos há poucos dias de leiloar mais lotes do Pré-sal, sendo alguns deles muito próximos a outras áreas de preservação ambiental, que deverão ser disputados por empresas estrangeiras, dentre elas, a Shell.

Fica aqui o nosso protesto, o nosso repúdio, em meio a inércia do Governo Bolsonaro, assim como se deu no caso da Amazônia, e ao silêncio estarrecedor sobre quem é ou quem são os responsáveis por mais uma tragédia ambiental, se foi criminosa ou acidental e que tipo de punição sofrerão e se serão obrigados a reparar os danos ao meio ambiente, caso sejam descobertos e revelados ao povo brasileiro.

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[COMENTÁRIO] PETROBRAS VAI AUMENTAR DE NOVO GÁS NA COZINHA E NA INDÚSTRIA.

 

Petrobrás vai reajustar o preço do gás liquefeito de petróleo, glp. De acordo com A Folha de São Paulo, Bolsonaro acabou em agosto com a política de subsídio do gás por meio de uma resolução.

Argumento é que é para as empresas procurarem o gás de empresas estrangeiras que pode sair mais barato.

Mesmo prometendo a redução no preço, desde a venda das subsidiárias de gás da Petrobrás, e depois com a mudança na política de preços, o preço do gás só aumenta.

Um absurdo igual ao que tem acontecido com a gasolina, e até, do mesmo modo, sem planejamento, sem números, sem metas, sem prazos, sem compromissos para dizer para quanto, quando e como, na prática, esses preços vão diminuir.

Desde 2005, vigorava uma política de redução de preços, que começou no Governo Lula para ajudar famílias de baixa renda. Agora, membros do Governo Bolsonaro, como já destaquei em outro comentário, dizem que o pobre abasteça pela metade se não puder comprar um botijão cheio. Vai cozinhar pela metade? Matar a fome pela metade?

Uma das crueldades de agora é que para os pequenos consumidores, o gás vai aumentar mais e para os grandes consumidores vai aumentar menos. Ou seja, quem tem menos, paga mais, com um aumento maior e quem tem mais paga menos, com um aumento menor.

É mais um passo triste e ainda sem reações da população que ainda não compreendeu o que está acontecendo no Brasil. Um passo na mesma linha que já se observa em relação ao Governo Bolsonaro que vai criando situações cada vez mais difíceis para os mais pobres e contribuindo para o aumento das desigualdades sociais. São dados reais: Os ricos estão ficando mais ricos e os pobres mais pobres. É a lógica da política econômica neoliberal amplificada ao extremo.

Fico pensando de que vai servir e onde vai parar o 13° prometido por Bolsonaro aos mais pobres que recebem o bolsa família. Só de aumento de gás o dinheiro vai embora. E vai parar no bolso de quem?

Quero ver se o pessoal aqui no Brasil vai continuar permanecendo tão passivo diante de tantos abusos ou se o gigante que adormeceu vai “reacordar” e vamos terminar com uma onda de protestos como está acontecendo no Chile, Equador e Argentina, que já não suportam mais esse tipo de política econômica.

Prestem bem atenção: É justamente a exacerbação das desigualdades sociais que tem sido o motor dos movimentos sociais no Chile.

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[ENTREVISTA] Boa tarde, Cidadão: Zenaide Maia, Senadora.

 

Fala, Cidadão!

No “Boa tarde, Cidadão!” de hoje, entrevistamos diretamente de Brasília a Senadora do Rio Grande do Norte, Zenaide Maia, que conversou conosco sobre sua atuação no SENADO! Venha assistir a entrevista!

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[FIERN] Governadora destaca convênio entre SENAI-RN e Secretaria de Administração Penitenciária.

A governadora Fátima Bezerra destacou a importância do convênio entre ao SENAI-RN e a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) para a formação profissional de cumpridores de penas do sistema prisional do Rio Grande do Norte. Ela destacou que essa pareceria integra as ações que têm melhorado as condições de reintegração dos apenados e, portanto, os projetos que asseguram a evolução do sistema penitenciário do Estado.

 

 

A avaliação da governadora foi feita na manhã desta sexta-feira (18), durante a assinatura do termo que homologou o convênio entre o SENAI e a SEAP.

 

Também assinaram a homologação, durante a solenidade na Escola de Governo, no Centro Administrativo, o diretor regional do SENAI, Emerson Batista, e o secretário de Administração Penitenciário, Pedro Florêncio Cavalcanti.

 

“Esse convênio possibilita a capacitação e a qualificação profissional de apenados. Devidamente capacitados, dentro das demandas da indústria local, poderão, cumpridas suas penas, saírem capacitados em uma atividade profissional, portanto, com alguma empregabilidade, o que significa oportunidade de serem reintegrados em funções produtivas e ficarem afastados da prática de crimes”, destacou Emerson Batista.

 

 

Pedro Florêncio também afirmou que os apenados, com essa chance de profissionalização, terão maiores possibilidades de reintegração. “Ao consegui emprego, quando cumpre a pena, dificilmente voltam a delinquir. Então, não é só com a presença da polícia na rua que se melhora a segurança, mas também com oportunidade para quem está preso e um dia voltará para a rua”, disse o secretário.

 

 

Com a parceria, durante um ano, serão oferecidos cursos nas áreas de Construção Civil e Alimentos, entre eles Eletricista Predial, Pintor de Obras, Pedreiro de Alvenaria. Os alunos serão selecionados pela secretaria de Administração Penitenciária.

 

 

A solenidade, que também foi marcada pela entrega de equipamentos e nomeação de novos agentes penitenciários, teve a participação do vice-governador Antenor Roberto, do secretário de Defesa Social, Coronel Araújo, da secretária de Administração, Virgínia Ferreira, da gerente de Educação do SENAI-RN, Simone Oliveira, e outras autoridades do governo estadual.

 

Fonte: FIERN

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[GOVERNO] Governo cria grupo de trabalho para definir soluções para óleo nas praias.

O Governo do RN, através do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizou uma reunião na manhã desta quinta-feira (17), na Escola de Governo, com todas as instâncias consideradas afins às manchas de óleo que surgiram nas praias do litoral potiguar. Foram convidados a participar representantes do Ibama, de municípios atingidos, dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, da Marinha, da UFRN, UERN, do Comitê das Bacias Hidrográficas, da Vigilância Sanitária Estadual, da Defesa Civil e ONG’s. O encontro teve o objetivo de trocar informações e tomar conhecimento sobre o que cada ente está fazendo para tentar solucionar o problema.

O diretor do Idema, Leonlene Aguiar, falou que a reunião foi muito produtiva, muitas ideias foram apresentadas e outras foram surgindo para reduzir o impacto da poluição, além de que terem comentado a respeito de estratégias para tentarem se antecipar ao que pode acontecer com novo óleo que pode chegar. Os municípios atingidos são os situados na costa setentrional do estado, que é dividia entre litoral Norte (entre Touros e Natal) e Sul (de Natal a Baía Formosa). Alguns representantes falaram de sua atuação, e apresentaram dúvidas, como foi o caso do secretário de meio ambiente e urbanismo de Nísia Floresta, Bismarck Sátiro.

Foram verificadas manchas de óleo em toda a extensão de 26 km da costa litorânea de Nísia Floresta, que compreende as praias de Pirangi do Sul a Barreta. O tenente-coronel Marcos Carvalho, da Defesa Civil Estadual, descartou a possibilidade de decreto de calamidade pública, pois até agora a situação se mantém controlada. “Ainda não há laudos conclusivos sobre o risco de contaminação do pescado e dos estuários”, afirmou. A secretária de estado do Turismo, Ana Maria Costa, sugeriu a realização de um mutirão para coleta do óleo residual e esclareceu notícias de que o Rio Grande do Norte teria sido o mais atingido. “E vamos continuar agindo para limpar ao máximo essa terrível mancha que o óleo trouxe para o turismo potiguar”, afirmou.

A professora da UFRN, Liana Mendes, uma das fundadoras da ONG Oceânica, falou sobre a toxicidade do óleo e recomenda que banhistas se mantenham o mais longe possível das manchas. “Mas se tiverem algum contato, lave com bastante água corrente e remova com algum óleo como o de coco”, aconselha. Segundo ela, o momento não é de alarde, mas de atitude, para que o problema seja minimizado. Sobre o pescado, o Ministério da Agricultura anunciou antecipação do auxílio-defeso para os pescadores prejudicados, medida esta que deverá contar com a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAPE) para realizar o levantamento de profissionais que precisarão do benefício.

Como encaminhamento da reunião, foi criado um grupo de trabalho para sistematizar as informações, e que será o canal de comunicação com a imprensa e com sociedade, através de link que será disponibilizado em breve na web. “Iremos fazer um mutirão, ainda com data e estratégia a serem definidas pelo grupo, que será uma das ferramentas que vamos utilizar para cairmos em campo. Podemos afirmar que hoje temos uma situação estável, apesar das notícias de que têm aparecido novas manchas de óleo no nosso litoral. No entanto, ainda não temos condições de saber se é um novo óleo ou se é um óleo que estava submerso nos recifes, que são barreiras naturais, e pode ter sido removido pela maré, vindo à tona”, concluiu Leonlene Aguiar.

 

Fonte: Governo do RN

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[COMENTÁRIO] A importância da mudança de PROADI para PROEDI e as forças ocultas.

 

Não se trata apenas de uma mudança de sigla, ou de uma mudança do tipo que pega algo de governos anteriores que está dando certo e muda um nome, uma vírgula ou algo mais simples e relança como uma nova e “extraordinária” ação de Governo, nem se trata muito menos de mudança por questões “ideológicas”.

Mas de algo importante para as empresas que geram emprego e fazem a renda circular no estado do Rio Grande do Norte.

De início, a mudança não foi bem compreendida e gerou preocupações que terminaram sendo amplificadas. Após os esclarecimentos os ânimos se acalmaram e um importante consenso começou a ser construído.

Da classe empresarial, houve desde a primeira hora, apoio total, pois o PROEDI vai desonerar e simplificar os impostos cobrados pelo Governo e facilitar os investimentos da iniciativa privada. No início, resistências continuavam a existir por parte dos prefeitos, preocupados com perdas, pois a mudança do PROADI para o PROEDI impactaria no repasse às prefeituras municipais.

Em seu legítimo direito, os prefeitos se mobilizaram com apoio de Deputados Federais e Estaduais, bem como de suas associações. Em seguida, foram recebidos pela governadora e o diálogo foi iniciado até que se chegou a um consenso entre os presentes, boa parte deles sendo representantes dos demais prefeitos, e agora, eventuais perdas dos municípios serão devidamente compensadas.

O estranho agora é que mesmo diante da solução encaminhada, ainda há pequenos grupos, por coincidência, ligados a um modo antigo de fazer política e oposição, que continuam a desmerecer as mudanças, que contam excessivamente com o apoio da classe empresarial, não só do setor da indústria, representada pela FIERN, mas também da própria FECOMÉRCIO.

Interessante é que justamente são alguns dos que pregavam que o Rio Grande do Norte sempre ficava atrás da Paraíba em tudo e que Governo de Fátima Bezerra, do PT, seria um governo sectário, radical, ideológico e prejudicial ao setor produtivo do estado. E aí, quando se tenta mudar uma realidade, persiste uma pequena e estranha resistência, mesmo diante de todos os esclarecimentos e dos benefícios que serão gerados.

A pergunta que fica é: quem ganha com isso se o consenso foi formado com a classe empresarial, com diversos Deputados, Prefeitos e demais representantes? O que está por traz desse tipo de comportamento que tenta barrar um projeto que tornará o Rio Grande do Norte menos burocrático, mais efetivo e mais competitivo na área do incentivo à indústria e ainda vai ajudar ao seu processo de interiorização, gerando emprego e renda também no interior do estado?

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[COMENTÁRIO] Sobre kamikases e corrupção eleitoral no partido de Bolsonaro

 

Em manobras cada vez mais arriscadas, Bolsonaro tem tentado de tudo para se desvincular dos esquemas de fraudes e laranjas do seu partido, e que o beneficiaram na eleição presidencial. Doce ilusão.

Ameaçando e sendo ameaçado, já se livrou de seu Ministro Bebianno, ex-presidente de seu partido, mas que continua por enquanto com bico calado, mesmo tendo saído humilhado das hostes do poder. Por outro lado, e, estranhamente, está mantendo até agora o Ministro do Turismo, que parece ter tanto a revelar que ainda permanece intacto no poder.

Nesse jogo pesado, vivido pelos integrantes da “nova política”, continua a briga com uma série de outros companheiros – ou futuros ex-companheiros de partido – e mira em mais um deles, na briga pelo controle e pela verba milionária do partido: algo em torno de R$ 350 milhões, dinheiro que daria para pagar uma folha de pessoal inteira no Rio Grande do Norte.

O atual presidente do PSL, Luciano Bivar é agora o novo alvo. E não só de Bolsonaro, mas também da Federal – a Polícia política de Sérgio Moro, como já venho alertando há meses, e que vai se configurando como uma polícia de arapongagem que, se especializando na atuação contra os adversário e inimigos do poder.

Bivar declarou que “já que ninguém defendia o uso do fundo partidário, e ninguém precisaria dele para se eleger, autorizaria a saída de qualquer um sem perda de mandato, desde que renunciassem ao fundo partidário e eleitoral”: Uma chave de rodas inteligente, mas que teve uma rápida resposta hoje cedinho com a Polícia Federal em sua porta.

Ontem eu conversava com um amigo, membro do partido de Bolsonaro, PSL, preocupado com a repercussão negativa das sucessivas denúncias e crises internas.

“Não sei, de verdade, quem sairá vivo dessa. Quando pensei que as coisas fossem se acalmar e a poeira baixar, Bolsonaro jogou gasolina na fogueira, e com sério risco de se queimar também”.

Realmente, essas palavras de um Bolsonarista-peeselista de primeira hora, que ajudou a construir o partido e a candidatura do atual presidente, me fazem lembrar os Kamikazes: Pilotos japoneses, que na Segunda Guerra, se atiravam junto com seus aviões em alvos inimigos. Geralmente, morria todo mundo.

A palavra Kamikase, significa “vento divino”. E, do jeito que as coisas estão caminhando, o que resta saber é se alguém será varrido por esse vento: Bolsonaro, o PSL, ou os dois, ou se os integrantes da nova política farão as pazes, e depois virão a público dizer que tudo isso foi invenção da mídia comunista, que tem má vontade com o Governo.