[COMENTÁRIO] A importância da mudança de PROADI para PROEDI e as forças ocultas.
Não se trata apenas de uma mudança de sigla, ou de uma mudança do tipo que pega algo de governos anteriores que está dando certo e muda um nome, uma vírgula ou algo mais simples e relança como uma nova e “extraordinária” ação de Governo, nem se trata muito menos de mudança por questões “ideológicas”.
Mas de algo importante para as empresas que geram emprego e fazem a renda circular no estado do Rio Grande do Norte.
De início, a mudança não foi bem compreendida e gerou preocupações que terminaram sendo amplificadas. Após os esclarecimentos os ânimos se acalmaram e um importante consenso começou a ser construído.
Da classe empresarial, houve desde a primeira hora, apoio total, pois o PROEDI vai desonerar e simplificar os impostos cobrados pelo Governo e facilitar os investimentos da iniciativa privada. No início, resistências continuavam a existir por parte dos prefeitos, preocupados com perdas, pois a mudança do PROADI para o PROEDI impactaria no repasse às prefeituras municipais.
Em seu legítimo direito, os prefeitos se mobilizaram com apoio de Deputados Federais e Estaduais, bem como de suas associações. Em seguida, foram recebidos pela governadora e o diálogo foi iniciado até que se chegou a um consenso entre os presentes, boa parte deles sendo representantes dos demais prefeitos, e agora, eventuais perdas dos municípios serão devidamente compensadas.
O estranho agora é que mesmo diante da solução encaminhada, ainda há pequenos grupos, por coincidência, ligados a um modo antigo de fazer política e oposição, que continuam a desmerecer as mudanças, que contam excessivamente com o apoio da classe empresarial, não só do setor da indústria, representada pela FIERN, mas também da própria FECOMÉRCIO.
Interessante é que justamente são alguns dos que pregavam que o Rio Grande do Norte sempre ficava atrás da Paraíba em tudo e que Governo de Fátima Bezerra, do PT, seria um governo sectário, radical, ideológico e prejudicial ao setor produtivo do estado. E aí, quando se tenta mudar uma realidade, persiste uma pequena e estranha resistência, mesmo diante de todos os esclarecimentos e dos benefícios que serão gerados.
A pergunta que fica é: quem ganha com isso se o consenso foi formado com a classe empresarial, com diversos Deputados, Prefeitos e demais representantes? O que está por traz desse tipo de comportamento que tenta barrar um projeto que tornará o Rio Grande do Norte menos burocrático, mais efetivo e mais competitivo na área do incentivo à indústria e ainda vai ajudar ao seu processo de interiorização, gerando emprego e renda também no interior do estado?
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