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Um ano do deslizamento em Mãe Luíza e mais de 150 familias continuam fora de casa

Sexta-feira, 13 de junho de 2014, data histórica em que Natal recebia seu primeiro jogo de Copa do Mundo. Enquanto as seleções do México e Camarões jogavam sob forte chuva na Arena das Dunas, um deslizamento de terra soterrava carros e dava início ao drama de centenas de pessoas entre Mãe Luíza, bairro periférico, e a praia de Areia Preta, área nobre da cidade.

 

Sem trégua no tempo chuvoso, o saldo dos dias seguintes foi de casas destruídas, condomínios de luxo interditados, famílias desabrigadas e uma cidade em estado de calamidade pública. Um ano depois da tragédia, a reconstrução da área destruída ainda não foi concluída e 158 famílias do bairro de Mãe Luíza continuam fora de casa.

 

A previsão da Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov) é que a obra termine até o fim de agosto. O novo projeto prevê uma nova escadaria com rampa de acessibilidade e área arborizada, diferente da estreita escadaria rodeada por terra e matagal que ocupava o local antes da tragédia. A demora para a proposta virar realidade é justificada pela Semov com as chuvas que ocasionaram novos deslizamentos na área e pela demora na liberação de recursos do Ministério das Cidades. As obras também pararam depois da tragédia com Kleberson do Nascimento, que foi sugado por uma tubulação em março deste ano no bairro.

 

Fonte: Felipe Gibson, do G1/RN

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