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Sondagem mostra intenções de investimento na indústria potiguar

A Pesquisa Investimento na Indústria CNI/FIERN 2015 aponta um aumento na proporção de indústrias dos setores extrativos e de transformação do Rio Grande do Norte que investiram em 2015, enquanto que no conjunto do Brasil essa proporção se reduziu. No primeiro caso, 72% das indústrias investiram em 2015, quando essa proporção foi de 67% no ano anterior; no caso do Brasil, o percentual de empresas que realizou investimentos caiu de 81% em 2014 para 74% em 2015. A principal razão alegada para a não realização dos planos de investimentos em 2015 foi a incerteza econômica: assinalada por 76% das empresas potiguares e 81% das brasileiras.

 

As perspectivas dos empresários potiguares em relação aos investimentos a serem realizados em 2016 melhoraram, passando de 56% em 2015 para 70% em 2016. No caso do Brasil, a proporção de empresas que esperava investir caiu de 76% em 2015 para 64% em 2016. De acordo com as empresas que não pretendem investir em 2016, a principal razão para essa decisão é a incerteza econômica, citada por 92% das empresas brasileiras e 75% das potiguares.

 

As distinções acima detectadas entre os resultados nacionais e os potiguares podem ser explicadas pela composição dos setores pesquisados e mais afetados pela crise econômica no ano de 2015. No conjunto do Brasil, segmentos de peso, com alto poder de encadeamento, foram os mais fortemente impactados pela contração nos investimentos como, a indústria automotiva, de eletroeletrônicos, de máquinas e equipamentos, de produtos de metal e de metalurgia. No parque industrial do Rio Grande do Norte, estas praticamente não existem ou são pouco representativas. Os segmentos simultaneamente atingidos nos dois estratos regionais são mais tradicionais e com menor conteúdo tecnológico, como, por exemplo, têxteis, vestuário, alimentos e móveis.

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