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Sobre laranjas, armas e outros casos abafados…

Suspeitas de crimes e falta de ética tem batido às portas de Sérgio Moro e Bolsonaro. E, pela forma estranha como os dois têm reagido, a relação entre eles e deles com o povo, tende a piorar.

Os discursos que os colocaram no poder, começam a ser esquecidos e ambos vão entendendo que o que valeu pra “Chico”, com seus devidos excessos, não pode valer tanto assim para “Francisco”. Ora, o que valeu para seus adversários, tem que valer para eles também. Ou não?

Ao contrário disso, o que vemos é uma sequência de fatos por parte do governo, no sentido de acabar com a transparência de órgãos de controle e barrar investigações. Por que isso, se quem não deve, não teme?

Na ocasião em que era coordenada por Moro e Dallagnol, a lava-jato driblou gravemente a lei brasileira, por exemplo, para ter acesso a dados da Receita Federal.

Hoje, a Receita Federal passa por uma grave interferência e tentativa de aparelhamento, principalmente após ter descoberto dados alarmantes sobre a família do presidente Bolsonaro. O próprio presidente, chegou a reclamar que a receita estaria fazendo uma devassa em sua vida. Por que a reclamação? Está escondendo alguma coisa?

Já o COAF, que descobriu o Queiroz, a laranjada e lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro, está sendo desmontado e deverá ser transferido para o banco central.

Na dobradinha Moro e Bolsonaro outra operação abafa: Estranhamente, Moro se recusou a entregar ao jornal Folha de São Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a respeito de candidaturas laranjas do PSL, que foi feita a partir dos dados apurados pelo COAF.

Essa investigação, foi a que derrubou o presidente nacional do PSL, partido de Bolsonaro, Gustavo Bebiano, que era seu ministro. Quem também entrou na dança foi a Polícia Federal. Houve, inclusive, ameaça de demissão coletiva de delegados, pela interferência de Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Já em outro caso, Moro ainda se recusa a responder perguntas sobre encontro secreto com presidente e diretor da indústria de armas, que ocorreu cinco dias antes da publicação no decreto presidencial, de flexibilização de armas. Quer esconder o que?

O acesso às ações dos homens públicos, deveria acontecer livremente e, mais ainda, quando se recorre à lei de acesso à informação. Esta seria a rotina e a normalidade em governos democráticos.

Diante disso, no nosso entendimento, o que está em jogo, em todos esses casos, é a preocupação em abafar informações comprometedoras. A realidade dos fatos tem mostrado, nos casos do COAF, do decreto das armas, das investigações da Receita e da Polícia Federal, que Moro e Bolsonaro tem dado verdadeiros tiros na transparência, na ética e na democracia. Por que será?

 

CONFIRA O VÍDEOBoa Tarde Cidadão.

 

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