Menor tempo de internação, menos estresse para os servidores, espaço livre para circulação de macas e pacientes. Essas são algumas das mudanças facilmente identificadas ao se deparar com os corredores praticamente esvaziados do Pronto- Socorro Clóvis Sarinho (PSCS). Para falar sobre o assunto, o Espaço Cidadão, na TV União, recebeu nesta segunda-feira (6), o secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda.

A transformação na rotina dos profissionais que atuam diretamente com a assistência às vítimas de politraumatismo teve início no último dia 10 de fevereiro, com a instalação da Regulação Ativa das Emergências Médicas, realizada pelo Samu Metropolitano, em parceria com a Coordenação de Hospitais e Unidades de Referência (Cohur).

Com o serviço de Acolhimento com Classificação de Risco do Samu Metropolitano gerenciando a porta de entrada do PSCS, os cerca de 400 atendimentos diários realizados anteriormente pelo Walfredo Gurgel caíram em 25%. Pacientes que apresentavam patologias de baixa complexidade, patologias crônicas ou de tratamento ambulatorial, puderam ser referenciados para outras unidades de pronta resposta, ambulatórios de especialidade médica ou clínicas conveniadas.

Contratação de pessoal

“A gente sabe que precisa de contratar. Mas, 86% do nosso orçamento é para pessoal. Sobra muito pouco para manutenção das unidades. Precisamos de mais gente, mas temos que respeitar o limite prudencial do estado. Não é desculpa. Vamos fazer um levantamento dos servidores com idade para aposentadoria. Nossa intenção é abrir espaço para novos servidores”, finalizou o secretário.