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Os assanhamentos seletivos de uma facção do mercado.

Fala, Cidadão!

Quando ouvirmos protestos do chamado mercado, especialmente em relação à PEC da Transição, devemos nos ater que, na prática, essa facção de mercado que se assanha seletivamente, equivale ao 1% mais rico do país; àquela turma que, quando somamos sua renda e patrimônio, chegamos à 50% da renda e do patrimônio da nação; àquela turma que ganha dinheiro com dinheiro, com a super exploração do trabalho de milhares de brasileiros e com a especulação financeira nas bolsas, onde são gerados movimentos de sobe e desce diários, que criam a falsa impressão de medir a tendência da economia a longo prazo, quando na verdade são diários, pontuais e usados muitas vezes para tentar influenciar as políticas de governo, de acordo com seus interesses. Esse 1% se traduz nos bilionários, que possuem forte poder de influência na política nacional e conseguem gritar e tocar o terror através de setores da imprensa e contam ainda com o suporte de grupos financeiros internacionais que não possuem compromisso nenhum com o Brasil. Na maioria, investem no capital financeiro, que não tem pátria e voa em fração de segundos de um lugar para outro onde encontre chance de lucro mais rápido, fácil e irresponsável. Dinheiro não gera riqueza; o que gera riqueza sustentável e perene em uma nação é o trabalho, e não a especulação.

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