Diagnóstico precoce aumenta chances de cura no tratamento de nódulos na tireoide
Estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% da população brasileira poderá desenvolver nódulos na tireoide em algum momento da vida. Entretanto o panorama geral não é tão alarmante já que, de acordo com os dados da pesquisa, apenas 10%, em média, são cancerígenos. Em um cenário como este, o diagnóstico precoce ainda pode fazer a diferença durante o tratamento adequado dos nódulos.
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na região anterior do pescoço e que tem como principal função a produção de hormônios à base de iodo, os chamados Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4). Esses hormônios são essenciais à vida e participam da regulação do funcionamento de diversos outros órgãos do corpo, desde a pele a temperatura, incluindo o cérebro e o coração.
O cirurgião de cabeça e pescoço, Dr. Rostand Lanverly, comenta que as pesquisas no campo da medicina ainda não conseguiram identificar o porquê do surgimento destes nódulos. “Ainda não existe uma causa definida, principalmente em se tratando dos nódulos benignos, mas existem algumas relações para a formação desses nódulos como a ausência de iodo na dieta. O iodo é fundamental para a produção dos hormônios da tireoide e essa ausência pode levar a alterações na sua estrutura”.
Apesar de ser considerada uma doença assintomática, e o diagnóstico muitas vezes ser feito durante consultas de rotina, é comum o paciente apresentar um “caroço” na região do pescoço como principal queixa. No entanto, em casos avançados, o paciente pode queixar-se de sensação de compressão para respirar ou engolir, como também, mudança na voz. Diante da suspeita de nódulos na tireoide, o mais indicado é procurar um especialista para que seja solicitada uma ultrassonografia.
O exame será capaz de identificar os nódulos que não são palpados no exame físico, mostrando o seu tamanho e características específicas.
Fonte: Mosaique Comunicação
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