A visita do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, ao Rio Grande do Norte trouxe um fato político novo que foge do cenário das eleições municipais, mas tem impacto na esfera Federal.

Em entrevista à Tribuna do Norte, o auxiliar da presidente Dilma Rousseff afirmou que “o PMDB deve comandar as duas Casas do Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados) a partir de 2013”.

O argumento do ministro é até convincente: no Senado, o partido assume por ter a maior bancada. E na Câmara, a presidência fica com o PMDB depois de um acordo com o PT. Ou seja, caso isso ocorra, o Legislativo federal estará nas mãos de uma única legenda.

No Senado, a briga é “intestina”. Os nomes do senador licenciado e ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o de Renan Calheiros despontam no corredor azul do Congresso. Até o nome do ministro Garibaldi Filho, que já foi presidente da Casa, esteve em lembrança, mas ao que parece, ele prefere continuar em sua missão ministerial na Previdência.

Já na Câmara Federal, é dada como certa a escolha do deputado Henrique Alves para a presidência. Mesmo com o favoritismo, o líder do PMDB não se descuida e vem “costurando” apoios com outros partidos como forma de garantir sua eleição.