Como dissemos aqui anteriormente, a criação do PROEDI, após o fim do período de vigência do PROADI, não se trata apenas de uma mudança de sigla, ou de uma mudança do tipo que pega algo de Governos anteriores que está dando certo e muda um nome, uma vírgula ou algo mais simples e relança como uma nova e “extraordinária” ação de Governo.

Estamos falando de algo importante para as empresas que geram emprego e fazem a renda circular no Rio Grande do Norte.

De início, a mudança não foi bem compreendida e gerou preocupações que terminaram sendo amplificadas. após os esclarecimentos os ânimos se acalmaram e um importante consenso começou a ser construído.

A classe empresarial, declarou apoio total desde a primeira hora, pois o PROEDI desonera e simplifica os impostos cobrados pelo Governo e facilita os investimentos da iniciativa privada.

O estranho dessa vez, é que mesmo diante das soluções encaminhadas, o Prefeito de Natal, Álvaro Dias, por coincidência, ligado aos grupos derrotados na eleição passada e a um modo antigo de fazer política, continua a desmerecer as mudanças, que contam expressivamente com o apoio da classe empresarial, não só do setor da indústria, representada pela FIERN, mas também da própria Fecomercio. O prefeito entrou na justiça e conseguiu incrivelmente uma decisão monocrática favorável, que suspende o programa em Natal.

O problema é que da forma como está a decisão, a cidade do Natal corre o risco de perder mais de dez mil empregos só na área da indústria, como deixa claro a FIERN em nota à população e como já declararam alguma empresas, pois o programa está temporariamente paralisado em Natal e, com isso, na ausência de detalhes da decisão ou mesmo de uma legislação específica, os empresários perderão cem por cento do incentivo no ICMS.

A pergunta que fica é: quem ganha com isso se o consenso foi formado com a classe empresarial, com a Assembleia, demais Prefeitos e representantes dos setores envolvidos? o que está por traz desse tipo de comportamento que tenta barrar um projeto que tornará o RN menos burocrático, mais efetivo e competitivo na área do incentivo à indústria e ainda vai facilitar o seu processo de geração de emprego e renda?

Por onde andam aqueles que adoram dizer que o RN é o estado das perdas e vive perdendo até mesmo para o estado da Paraíba?