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[COMENTÁRIO] E aí, Dr. #SergioMoro ? Vai ter #operação da #PolíciaFederal ?

A cada dia vão rolando mais e mais ladeira abaixo os discursos angelicais da nova política. O véu já caiu e desnudou a real campanha presidencial de Jair Bolsonaro, de seus filhos e do laranjal do PSL, regado ao gigantesco caixa dois via redes e mídias sociais.

Agora, estamos diante de mais um caso estarrecedor, envolvendo a turma que diz fazer uma nova política também na área da comunicação, dentro do palácio do planalto, e que cria um novo relacionamento com a imprensa brasileira e os jornalistas a quem tanto criticam.

Simplesmente, o chefe da comunicação do palácio do planalto, nomeado pelo Presidente Bolsonaro e com o apoio dos seus filhotes, Fabio Wajngarten, no exercício deste importante cargo público, possui dezenas de contratos entre empresas de comunicação e a sua empresa privada. Típico caso de patrimonialismo, e que, no mínimo, fere a impessoalidade exigida na constituição e a lei 12.813/2013, a qual trata do conflito de interesses na administração federal, proibindo o agente público de exercer atividade que implique a “prestação de serviços ou a manutenção de relação de negócio” com empresas com interesse nas suas decisões.

Imagine se abordarmos o lado ético e moral e se rastreios forem feitos para investigar o caminho por onde circula – e se retorna – dinheiro público às suas empresas. Reportagem publicada pela Folha de São Paulo nesta quarta mostrou que a FW, fornecedora de pesquisas de mídia para o mercado, recebe dinheiro de agências e de TV’s contratadas pela própria SECOM, Ministérios e estatais do Governo Jair Bolsonaro. Além disso, incrivelmente, o responsável pela comunicação do Governo Jair Bolsonaro tem, no palácio do planalto, como seu adjunto, o irmão do administrador da sua própria empresa privada, há mais de um ano. É outro golpe mortal nesta mesma lei federal que proíbe expressamente que o ocupante de cargo no executivo pratique “ato em benefício de pessoa jurídica de que participe ele próprio, seu cônjuge, companheiro ou parentes até o terceiro grau”, ou mesmo que “possa ser por ele beneficiada ou influenciar seus atos de gestão”.

Curiosamente, ao se analisar os contratos com o poder público com os mesmos contratantes das empresas do chefe da comunicação de Bolsonaro, observa-se claramente uma evolução na distribuição da verba publicitária.

Detalhe é que o acusado afirma que não tem nada a temer e que seus contratos estão disponíveis ao público, mas, não apresenta a relação completa, nem os valores pagos em nenhum deles para que os cidadãos tomem conhecimento. Estranho, não?

Não entendo realmente que Governo é esse que prega a abstinência sexual por um lado, mas mantém relações tão promíscuas entre o público e o privado por outro. Como apenas demitir o rapaz para pra fazer o povo esquecer de tudo não adianta, eu pergunto: E aí, Dr. Sérgio Moro? Vai ter operação da Polícia Federal?

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