A quem Mossoró disse sim e a quem Mossoró disse não…
As urnas de Mossoró falaram neste domingo.
A uns disseram sim, a outros disseram não.
Considerando que a montagem dos palanques políticos de Mossoró, são semelhantes à montagem dos palanques políticos estaduais, analisemos algumas situações:
No cenário de hoje, Cláudia Regina não conseguiu ser candidata por impedimento da justiça eleitoral assim como, hoje, Rosalba Ciarlini não sabe se conseguirá disputar as eleições estaduais pelo problema com a justiça eleitoral e pela possibilidade do seu próprio partido – o DEM, não lhe dar a legenda.
Em Mossoró, Rosalba orientou o voto neutro, teoricamente representado pelos brancos e nulos, que somados ficaram em segundo lugar.
Outro grupo político que concorrerá às eleições estaduais de outubro, formado pelo pré-candidato ao Governo Henrique Alves do PMDB, do vice João Maia do PR e pela pré-candidata ao senado, Wilma de Faria do PSB, também esteve representado nas eleições de Mossoró.
Um não foi dado a estes partidos que apoiaram a candidata derrotada Larissa Rosado, acendendo uma luz “amarela”, que os convida a uma reflexão:
O não das urnas de Mossoró ao grupo do PMDB/PSB/PR demonstra as dificuldades de implantação, na prática, desta aliança que quando chega às bases, provoca fraturas.
Nesta cidade, o grupo político recebeu um não de Fafá Rosado do próprio PMDB, um não do fundador do PR Renato Fernandes e um não das urnas de Mossoró que colocaram Larissa Rosado em terceiro lugar, perdendo até para o voto neutro.
As urnas de Mossoró disseram sim ao palanque do PSD com PT, elegendo Francisco José júnior prefeito e Luis Carlos Vice, que de maneira análoga aos demais palanques, também têm a sua representação no plano estadual, com as pré-candidaturas de Robinson Faria para o Governo e Fátima Bezerra para o Senado, que naturalmente seguem mais fortalecidos para as eleições estaduais.
Obviamente, cada eleição é um processo diferente, mas no dia 07 de outubro, as urnas do Rio Grande do Norte falarão. A uns elas dirão sim, a outros elas dirão não…
Com a palavra: o eleitor.
Robson Carvalho, cientista político.

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