Em entrevista ao programa Espaço Cidadão, na última segunda-feira (3) , o diretor geral do Idema-RN, Rondinelle Oliveira, conversou sobre licenças ambientais e sobre a polêmica discussão à respeito da carcinicultura no Rio Grande do Norte.

"Hoje a gente tem a consciência de que não existe desenvolvimento se não houver essa união com o meio ambiente.", declarou Rondinelle. O diretor enfatizou que para que haja desenvolvimento do RN estes dois pontos precisam caminhar juntos, como o próprio nome do Idema propõe, segundo ele.

Ao tratar sobre a carcinicultura, Rondinelle afirmou que trata-se de um tema polêmico. "Nós que compomos o governo do Rio Grande do Norte hoje, a gente vem participando dessa discussão, nós temos técnicos altamente qualificados na casa, pessoas que tem doutorado na area e nós temos a orientaçao geral nessa discussão que a atividade ela tem que ser regularizada, ela tem que ser discutida e a regularização vai trazer a legalidade", explicou o diretor-geral do Idema-RN.

Ao ser indagado sobre seu posicionamento, Rondinelle declarou: "Nós não temos nenhuma opinião nem contra nem a favor do nosso colega da esfera superior da União, o Ibama. Nós temos a opinião de que é um ponto de discussão, existem processos que estão em andamento na esfera judicial sobre esse tema, e que a gente vai orientar o governo no sentido de que seja tomada a decisão mais acertada para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Norte, e decisão essa que leve em consideração a preservação e a conservação ambiental. É o que falei em momentos anteriores, tem que haver a união de desenvolvimento e sustentabilidade".

O diretor do Idema também foi questionado por um telespectador do programa se a carcinicultura poderia ser considerada uma atividade agrossilvipastoril. Rondinelle explicou que existem divergências nos conceitos de atividade agrossilvipastoril e sistema agrossilvipastoril. Confira aqui quais são as diferenças na entrevista com Rondinelle Oliveira, diretor-geral do Idema-RN