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[COMENTÁRIO] Aéreas: Só falta cobrar pelo peso da roupa do corpo!

 

O Congresso havia impedido a cobrança de bagagens por parte das Companhias Aéreas que queriam limitar o número dessas bagagens e passar a cobrar por parte elas, além dos preços das passagens que já eram caríssimos.

A velha desculpa de que com a cobrança das bagagens os preços das passagens cairiam, caiu junto com a realidade.

Incrivelmente, o presidente Bolsonaro vetou, e hoje espera-se que a Câmara decida se mantém o veto do presidente ou se derruba.

Para quem defende a cobrança das bagagens além dos preços das passagens que já são caríssimos no Brasil, o argumento agora é que isso vai atrair as empresas de “low cost”, ou seja, novamente o argumento de que os preços vão cair.

Ora, o Brasil é um dos maiores mercados consumidores do mundo e com tendência a crescimento em relação à compra de passagens aéreas nacionais e principalmente regionais. Por isso, diversas empresas estrangeiras estão de olho.

O Governo Temer permitiu ao final de sua gestão a entrada de capital estrangeiro nas companhias e já naquela ocasião se criava a expectativa de que os preços caíssem. Nem caíram, nem as empresas novas se instalaram aqui, nem compraram parte das empresas que já operavam no Brasil.

E aí, tem outro detalhe: de nada vai adiantar se apenas comprarem ações de empresas brasileiras já existentes e não for ampliada a concorrência com novas empresas voando.

Certamente, pelo potencial que temos, poderão se instalar aqui novas empresas e elas serão bem-vindas. Mas, até agora, não há nenhuma garantia de que os preços das passagens cairão. Nenhuma! Nenhum compromisso, nenhuma meta. Nada! Sem contar que os Estados baixam a cada dia – quando não zeram, a cobrança de ICMS no querosene de aviação, sob o argumento de incremento do turismo.

Na prática, para os consumidores, até agora a única certeza, se o veto do presidente for confirmado é que continuaremos pagando caro pelas passagens aéreas e também pelas bagagens, que também, não apontam para nenhuma regulamentação de preços.

Sem contar que hoje só não se cobra, ainda, pela água, dentro dos aviões, mas em breve, isso também não será descartado, uma vez que já existe um monte dessas empresas que vende até raspadinha dentro das aeronaves.

Só falta agora a turma querer cobrar pelo peso da roupa. E aí, meus amigos, ou paga, ou desce, ou vai de tanga!

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