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Perfil desejado por pretendentes dificulta adoções no RN, diz juiz

O perfil das crianças e adolescentes na fila para adoção tem sido um entrave para as adoções no Rio Grande do Norte. A conclusão é da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), que divulgou nesta segunda-feira (14) um balanço do primeiro semestre deste ano.

 

De acordo com a coordenadoria, apesar dos 237 pretendentes à adoção habilitados no RN, apenas 47 crianças foram adotadas até o dia 30 de julho. Outras 40 crianças e adolescentes continuam na fila por uma nova família.

 

Apesar do número de pretendentes, o juiz José Dantas de Paiva, coordenador da CEIJ, aponta que a fila da adoção não diminui porque algumas pessoas estabelecem um padrão físico para a escolha, fator que dificulta que crianças diversas do padrão procurado atendam a esses pré-requisitos como cor dos olhos, da pele e cabelos, por exemplo, saiam da relação de espera.

 

De acordo com os dados da coordenadoria, o perfil das crianças a espera de adoção no estado é diferente do perfil étnico predominantemente escolhido. Das 40 crianças na fila, 29 são pardas, nove brancas, uma negra e uma indígena.

 

José Dantas de Paiva destaca a questão da adoção tardia. Segundo dados do novo Cadastro Nacional de Adoção (CNA), apenas 0,55% dos pretendentes habilitados à adoção aceitam crianças com mais de 12 anos de idade.

 

Fonte: G1/RN

 

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