Diz um ditado antigo que “o exército de batalha não é o mesmo de ocupação". Quando Rosalba Ciarlini venceu as eleições de 2010, imaginava-se que haveria grandes mudanças nos órgãos da administração direta e indireta do Governo do Estado para que ali fossem colocadas pessoas da confiança da nova chefe do Executivo.

Bem, ao que parece a coisa não foi bem assim. É visível em algumas pastas e autarquias a “presença” da ex-governadora Wilma de Faria com pessoas que tiveram passagem por seu governo e retornaram na nova gestão ou, simplesmente, foram ficando sem ser incomodadas.

Comentários dão conta DE QUE há dois grupos destes funcionários que migraram de gestão: uns desempenham o seu trabalho normalmente dentro da estrutura. Contudo, existem os que tentam “travar” a máquina pública.

Atrasar processos, perder prazos importantes, criar boatos dentro do ambiente de trabalho e, em muitos casos, ter apenas a função de criticar a gestão sem desempenhar sua função. Ou seja, o atual governo lida com um verdadeiro “fogo amigo” dentro de sua própria estrutura.

Segundo informações, grande parte disso é oriundo do segundo e terceiro escalões do Governo do Estado. Um leitor do blog, ao comentar este assunto, denuncia que “uma simples cópia de processo de obras demora até uma semana para ser entregue”. “É como se o governo (Rosalba Ciarlini) não tivesse se instalado totalmente”, comenta.

É preciso que a governadora realmente saiba quem está com ela e com quem pode contar nesse momento difícil e delicado de sua gestão. Afinal de contas, já dizem que “muito ajuda quem não atrapalha”.