Nesta terça-feira (11), tivemos a felicidade de mediar o debate entre os candidatos a prefeito de Natal. O debate foi promovido pelos sindicatos dos médicos (Sinmed), dos servidores em saúde (Sindsaúde) e dos odontologistas (Soern).

Contudo, o clima esquentou entre os candidatos Carlos Eduardo (PDT) e Hermano Morais (PDMB). A troca de farpas ficou para o final. Os candidatos debateram sobre a saída de Carlos Eduardo do PMDB. 

De acordo com matéria publicada no DN, Carlos Eduardo disparou: “Sou um político independente, livre. Se não fosse, a minha família estaria me apoiando, mas não está. Pelo contrário, [minha família] está aparecendo muito mais na televisão do que o candidato deles”, afirmou, lembrando o apoio dos líderes do PMDB Henrique Eduardo Alves e Garibaldi Alves ao adversário, embora ambos sejam primos de Carlos Eduardo. As palavras irritaram Hermano Morais, que não poupou críticas: “Tenho orgulho de ser do PMDB, partido do qual ele [Carlos] participou e saiu de forma vergonhosa. Saiu do PMDB, do qual foi eleito vice-prefeito, atendendo a uma exigência da então prefeita”, afirmou.

As primeiras farpas trocadas entre Carlos Eduardo, que lidera todas as pesquisas de opinião, e Hermano Morais, que cresce nos levantamentos mais recentes, se deram quando Hermano criticou o fato de que a prefeitura mantém um contrato de saneamento com a Caern. “Este ano a cidade já deveria estar 70% saneada. Não está”, afirmou. Neste momento, o pedetista falou: “Os contratos foram assinados na gestão de Garibaldi”. Em outro momento, Hermano falou sobre o desperdício de medicamentos, que Carlos rebateu dizendo que o episódio foi “uma farsa montada pela equipe da atual prefeita Micarla de Sousa, inclusive com a participação do procurador municipal Alexandre Magno, que foi preso no escândalo da Operação Assepsia. Minha gestão foi vítima de uma fraude”, criticou.

*foto publicada no blog de Marcelo Abdon