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O STF dá o primeiro freio de arrumação que o país está precisando.

Há de fato muita coisa positiva na lava-jato, mas isso não faz com que seus membros possam cometer crimes, abusos de autoridade e atuar acima da lei para combater outros crimes.

Sinceramente, não sei se o espetáculo que a juíza Carolina Lebbos queria patrocinar com a transferência de lula para uma cela comum, em São Paulo, foi para desviar o foco das graves revelações feitas a cada dia pelo Intercept ou se foi simplesmente vingança, pelo desgaste que a lava-jato tem sofrido, por uma série de arbitrariedades cometidas pela própria equipe e que tem sido expostas, como a imparcialidade de Sérgio Moro e abuso de poder de Dallagnol.

Vale lembrar que Moro é o ex-integrante da lava-jato que condenou Lula e atualmente é o responsável pela Polícia Federal, como ministro da justiça, que tem a custódia do ex-presidente. E, “coincidentemente” foi a Polícia Federal quem solicitou a transferência dele.

Ontem uma comissão forte de mais de 15 partidos, inclusive que não estão alinhados ao PT, juntamente com o apoio do presidente da câmara Rodrigo Maia, foi ao Supremo Tribunal Federal, e mais uma situação de arbitrariedade acabou sendo revertida por 10 x 1.

Ouvi o Senador Jean Paul Prates ao sair da reunião com os ministros do Supremo: Áudio 1.

Ontem mesmo eu falei da necessidade de freios institucionais, aqui no programa e sobre isso perguntei também ao Senador se os membros da corte não estariam se dando conta dos ataques às instituições aos quais os próprios poderes estava sendo submetidos a cada dia…

E ele descavou o seguinte: Áudio 2.

Felizmente, em meio a uma atmosfera onde muita gente quer ver o circo da República pegando fogo, e muitos chacais estão sedentos de sangue, o Supremo deu um primeiro freio de arrumação.

 

Confira o vídeo: Boa Tarde Cidadão.

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