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[COMENTÁRIO] AUMENTO DA REJEIÇÃO FAZ BOLSONARO RECORRER AOS MAIS RADICAIS E AO BISPO EDIR MACEDO

(Confira o vídeo no final da matéria!)

A forma como Bolsonaro tem conduzido os destinos do país não tem gerado o efeito positivo que talvez ele esperasse. Pelo contrário, a reprovação ao governo sobe para 38%. Esse é agora o percentual que avalia o Governo Jair Bolsonaro como RUIM ou PÉSSIMO: O MAIOR de todos os tempos, se comparado aos presidentes anteriores no mesmo período.

É muito visível o crescimento de sua reprovação nas classes mais esclarecidas e escolarizadas que começam a manifestar a insatisfação e decepção com as expectativas que tinham diante de sua eleição. Cresce muito também a reprovação ao presidente entre as camadas mais pobres da população, entre as mulheres e no nordeste brasileiro.

Jair Bolsonaro perde a cada dia o apoio dos que votaram nele, por apostar na mudança de governo e por rejeitar a candidatura do PT. Detalhe interessante é que se trata de um público que já pertenceu a Aécio, como contraponto ao PT e que pode migrar num futuro próximo para Dória, Hulk, Moro ou voltar a votar em alguém da esquerda.

Porém, a pesquisa tem mostrado que essa migração não ocorreria em grande parte para membros do PSDB, que também continua sem avaliação favorável da população. Nesse meio há também aqueles que já votaram no PT no passado, se arrependeram e poderão voltar atrás por achar que a mudança foi pior.

Sendo assim, por outro lado, quem poderia capitalizar os votos dos arrependidos de terem escolhido Bolsonaro, mas não pretendem ver o PT voltar ao poder? Teoricamente, seria Sérgio Moro, porém, o mesmo tem caído também em sua popularidade, pelas contradições de sua atuação, pelo que tem aparecido em relação a sua conduta imparcial como juíz na Lava-jato e por ainda continuar fazendo parte do Governo de Bolsonaro, que o puxa para baixo. Talvez Sérgio Moro imagine que permanecendo no Governo e tendo Bolsonaro com a popularidade despencada ele possa ser o candidato do governo no futuro. Será?

O certo é que, deixando o futuro de lado e olhando para o presente, Bolsonaro já tem demonstrado nos bastidores preocupação com os resultados das pesquisas e já toma atitudes perigosas, como reforçar o discurso para manter o apoio dos seus eleitores mais radicais, fato que espanta os mais moderados, e agora recorre à Igreja Universal, sob as bençãos de Edir Macedo, participando de cultos apelativos, para também tentar segurar o apoio desse grupo, que está acostumado a dizer amém a tudo aquilo que essa igreja prega.

Será que cola?

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